Cotidiano dos profissionais: Sistema de informação
Uma profissão que pode até nem ser tão conhecida do público é a de bacharel em sistema de informação. No entanto, no mundo da TI pernambucana, este trabalhador é bastante solicitado. "O profissional de SI está preparado para uma atuação diversa, mas principalmente voltada para a área de desenvolvimento, uma das mais requisitadas em Pernambuco", explica o coordenador do curso das Faculdades Barros Melo (Aeso), Roberto Alencar.
Para entender bem o que um desenvolvedor de software faz, a bacharela em SI pela Estácio Recife Maria Amélia dos Santos explica: "É preciso entender todo o processo. Primeiro é preciso conhecer o negócio do cliente. Em seguida, são feitas várias reuniões. Depois é a vez de transformar as necessidades em linguagem computacional", enumera a engenheira de software. O próximo passo será então a de desenvolvimento efetivo do software.
Para se dar bem na área, o coordenador do curso da Aeso elenca algumas características necessárias ao profissional. "Tem que ter uma boa capacidade de resolver problemas, de apresentar soluções. Tem que ter uma boa interpretação e redação para lidar com toda a documentação exigida pela função", conta Roberto.
Dependendo do local em que for trabalhar, haverá a necessidade de conhecer várias linguagens de programação. No caso de Maria Amélia, que trabalha em uma empresa instalada no Porto Digital, o requisito é saber trabalhar com as linguagens dos produtos da Microsoft.
Já quem for trabalhar no CESAR poderá trabalhar com diversas linguagens. Isso ocorre porque a instituição presta serviços para várias empresas diferentes ao mesmo tempo. Assim, hoje um desenvolvedor pode trabalhar com web e, ao final do seu projeto, atuar na criação de um aplicativo para celular. Plataformas diferentes, linguagens diferentes, mas com o mesmo profissional.
Entre as atividades que o bacharel em SI pode desenvolver estão ainda análise de sistemas e de testes, engenharia de usabilidade ou gerência de projetos. Este último é a praia do bacharel José Carlos Fonsêca, supervisor de tecnologia de outra empresa instalada no Porto Digital. Seu foco também é no desenvolvimento de softwares.
No caso de José Carlos, ele é responsável pelo gerenciamento de três softwares desenvolvidos especificamente para o banco Matriz. "Sempre tem algo a fazer. São novas necessidades a serem implantadas, monitoramento ou eventuais problemas que possam aparecer", explica o profissional, que trabalha em conjunto com uma equipe de outras cinco pessoas.